18 novembro 2010

Um alguém sempre aparece. Final

Ao olhar Peter diante da sua frente, ela sentiu a lágrima escorrendo na sua bochecha, e logo a enxugou, Peter viu que ela estava chorando, e fez cara de confuso, mas ainda zombeteiro, Lana sentiu a ira invadindo seu corpo, e deu um tapa em Peter, e ele soltou um riso, o que irritava mais Lana.

- O que você quer? Perguntou Lana se segurando para não dar outro tapa nele.

- Imaginei que você iria à biblioteca, então resolvi te esperar ali na frente, fiquei a tarde toda te esperando, já estava desistindo.

- Não respondeu a minha pergunta. - Disse Lana dando de ombros. Peter ficou surpreso.

- Eu não sei o que quero, eu só achei que deveria fazer isso, mas eu não sei.

Lana soltou um riso irônico. Cruza os braços e olha sério para Peter.

- Então você vem à porta da biblioteca, fica a tarde toda me esperando, e quando me vê, faz questão de me assustar, e diz que não sabe o que quer. Muito bom Peter, decidido em tanto.

- Lana, me escuta, eu não sei por que, eu não tenho mais vontade de fazer nada, desde aquele dia do bar, em que a gente ficou trocando olhares, não tenho vontade de fazer nada, se não com você, me entende? Isso nunca aconteceu comigo, eu estou assustado.

Peter quase suplicava, e Lana pôde ver os olhos dele lacrimejando, e não soube o que responder, não sabia se aquilo passava por uma brincadeira, ou se era real.

- Por que eu?

- Sua simplicidade, você não é igual, você é você, é inteligente, sabe o que quer. Lana fica comigo? Eu quero você.

Lana ficou perplexa, ficava o olhando assustada, viu as lágrimas daquele homem, com quem tanto as mulheres, inclusive ela, querem estar junto, caindo por ela, não tinha resposta, isso estava claro, ela queria Peter também, pôs-se a enxugar as lágrimas daquele homem, e soltou um riso de emoção, o beijou,

- Lana... Mas Lana o calou colocando o dedo indicador sobre sua boca, e o beijou de novo.

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